terça-feira, 30 de junho de 2015

A Crise na Grécia e a necessidade de uma previdência privada


crise na grécia
Créditos: http://www.lucaslima.com/

Hoje é um dia importante para a Europa, todos os holofotes da zona do euro estão voltados para aquela que outrora fora símbolo do raciocínio lógico e filosofia, agora se encontra no meio de um caos financeiro de maneira irracional e a beira de um colapso do sistema bancário sem precedentes no país.

Tudo isso eleva um alerta: Se o tesouro nacional não tem dinheiro como ficam os aposentados?

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Tesouro Direto de A a Z - Simplificando o investimento queridinho do momento.



Iniciando nossa série de artigos direcionados a explicar as opções de investimento do mercado optei por começar da modalidade que está mais em voga na atualidade, o tesouro direto.

Devido aos recorrentes aumentos praticados pelo governo na taxa Selic esta modalidade de investimento vem se demonstrando muito vantajosa, com alta rentabilidade e baixo risco, o tesouro direto vem mês a mês batendo recordes de investidores conquistados e volume financeiro aplicado. Vale lembrar que este tipo de investimento além de estar acessível ao pequeno investidor como pessoa física com quotas baixas de aplicação, também compõe as principais opções de renda fixa mais conservadoras oferecidas por bancos e corretoras, incluindo a previdência privada.

Como comentei anteriormente, este tipo de aplicação conta com a soberania nacional para cobrir os pagamentos, então se torna uma das modalidades mais confiáveis para colocarmos nosso rico dinheiro sem maiores temores nem sustos, além de possuir custos operacionais extremamente baixos comparados com outras opções de investimentos, porém a sopa de letrinhas que costumava denominar as opções desta aplicação o tornavam um tanto quanto confusa até então.

sábado, 27 de junho de 2015

Ter dinheiro é arriscado

Dando continuidade ao comentado no post anterior com relação ao perfil financeiro do brasileiro podemos fazer uma conclusão bem simples, somos arrojados para gastar, e conservadores para investir.

Há toda uma ideologia cultural de manter seu dinheiro poupado com o suor do trabalho de maneira segura e confiável, e isso muitas vezes em sacrificar a rentabilidade, e por que não, perder dinheiro numa falsa sensação de segurança. Mas como assim? você deve estar se perguntando, não há uma modalidade de investimento 100% segura? e as aplicações tradicionais como poupança? 

O que eu vou tentar desmistificar nesse post é que todo esse excesso de zelo desnecessário e ilusório vem se tornando nocivo para seus objetivo.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Os primeiros centavos.

Bem vindos!


Assim como todo blog iniciante, este não fugiria do que talvez seja o post mais difícil de se escrever, o post de boas vindas... Aquele primeiro passo, ou, os primeiros centavos do começo de um investimento, que justifica a vontade de publicar suas ideias, conhecimentos e opiniões.

Não gostaria de transformar este post num papo formal e entediante, mas no mundo das finanças creio que não seja possível fugir muito da monotonia habitual.

O que me leva a querer iniciar esta ideia é observar, dia após dia nos meios de convívio que, apesar do Brasil ser um país que possua uma das mais altas  taxas de juros do planeta, nós brasileiros, de alguma forma, conseguimos usar isto da pior maneira possível.

Enquanto investidores do mundo inteiro vem atrás dessa nossa incrível rentabilidade fácil que a renda fixa proporciona, nós optamos por, não só aplicar mal, como pagar esses juros a quem se propõe a emprestar.

Pesquisas da Anbima concluíram que da população economicamente ativa, 51%, mais da metade da população, além de não ter dinheiro aplicado, está atrelado a dívidas com juros abusivos, como cheque especial, financiamentos não subsidiados ou cartão de crédito.

Você até poderia estar se justificando com base na nossa economia, uma população que não possui a possibilidade de poupar devido a despesas, custo de vida elevado ou algo do tipo.  Porém, dos outros 49% que possuem algum tipo de investimento, 44% optam pela modalidade de aplicar na poupança, uma aplicação desastrosa que no momento certo iremos dissertar, e mesmo aqueles que por algum motivo fogem da poupança e aplicam em outros produtos financeiros também não sabem em que barco estão aplicando, taxas, custos e rentabilidade são um verdadeiro mistério.

Se ainda não se enquadrou em algum dos nichos descritos acima, muito provavelmente concorda com o que estou descrevendo aqui, caso tenha se enquadrado não se desespere, é plenamente possível reverter este jogo apenas entendo como o mercado de investimentos, cujo o intuito deste blog é simplificar ao máximo.

Encerro com a celebre frase:

"Juros compostos, quem entende recebe, quem não entende paga."

Abraços e bons investimentos!